…Aquela luz era a chave do tesouro!
Tentaram tirar a chave, mas ela estava muito presa. Até que se lembraram de empurrar as rochas e conseguiram tirá-la. Joana ficou muito entusiasmada e queria ver de onde era aquela enorme chave…
Viram outra vez o mapa. Tinham que dar cinco passos para a direita, seis passos para a esquerda e cem para a frente. Seguiram sempre em frente, até que encontraram uma grande luz e, ficaram ansiosas para ver o que era.
Foram a correr para ver o que era, mas a Joana com a pressa caiu numa poça de lama e magoou-se no pé. Sentaram-se um pouco para descansar da correria, e perceberam que não tinham pá para escavar. Sem saberem muito bem como, aparece-lhes o guarda da ilha e, as meninas aproveitaram e pediram-lhe uma pá.
- Empresto-vos com todo o gosto, mas depois têm que a devolver. - Disse o guarda da ilha.
- Muito obrigado! – Disseram as meninas muito contentes.
As duas decidiram ir até à luz e viram que era uma arca muito grande, castanha, com ferros a toda a volta, com umas letras estranhas e não havia sinais de ter alguma fechadura…
Claúdia viu ao longe uma pessoa.
- Sabes quem é aquela pessoa? – Perguntou ela à amiga.
- Não, não sei. – Respondeu a Joana.
- Quem és tu? – Gritou a Joana, bem alto.
- Eu sou o Liomar. – Respondeu o rapazito.
Nome estranho… - pensaram elas. E de onde teria vindo este rapazito? Na ilha só tinham visto o guarda…
- Então, o que andam por aqui a fazer? – Perguntou Liomar, cheio de curiosidade.
- Bom, nós andamos a visitar a ilha… - responderam as meninas.
- E para que é que precisam de uma pá? Encontraram o baú do tesouro?
- Bom, nós encontramos uma arca, mas não sabemos se é o baú do tesouro de que tu falas. Ainda por cima, tem umas letras estranhas e não conseguimos encontrar a fechadura para o abrir.
- Então vocês não andam na escola? Não sabem que estas letras são numeração romana?
- !!!!!!
- Só têm de descobrir qual é o número que lhe corresponde na numeração árabe e já têm a combinação para encontrar a fechadura do baú! – Respondeu-lhes o rapaz muito admirado.
As meninas olharam uma para a outra e tiveram que fazer um esforço muito grande para se lembrarem do que tinham aprendido na escola. As férias grandes já tinham começado e tinham esquecido muito do que tinham aprendido na sala de aula… Ai, se a professora soubesse….
Depois de muito pensar, conseguiram resolver aquele enigma! Era o número XVI, que em numeração árabe corresponde ao dezasseis!
- Agora só têm que dar dezasseis voltas ao baú e encontram a fechadura. – Disse-lhes Liomar.
As meninas assim fizeram. Quando já estavam prestes a desistir porque estavam a ficar tontas e enjoadas, Joana percebeu que a arca tinha mudado de forma e, à sua frente estava agora uma enorme fechadura onde, certamente, a chave que tinham encontrado na praia, serviria.
Ficaram tão contentes que nem perceberam que Liomar já tinha desaparecido. Pegaram na chave e tentaram abrir a arca. Qual não foi o seu espanto quando viram que a arca estava cheia de brinquedos!
Arrastaram a arca até ao local onde estava o barco e chamaram pelo guarda para lhe entregar a pá. Quando o guarda apareceu, vinha com um ar muito satisfeito.
- Ainda bem que encontraram o tesouro! Agora para que tudo fique mesmo bem, devem partilhar o que encontraram. – Disse-lhes o guarda, já mais sério.
- Muito bem, senhor guarda. Vamos regressar a casa e vamos distribuir os brinquedos por meninos e meninas que não tenham nenhuns. Assim, ficamos todos contentes! - Responderam as duas meninas ao mesmo tempo.
E assim foi. Quando regressaram, foram ter com o presidente da Junta e ele ajudou-as na distribuição dos brinquedos.
Tudo está bem, quando acaba bem, não é?
Turma 3 – R de Ribaçais
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