LER É UM PASSO PARA CRESCER!
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

DIA DA MATEMÁTICA “MATYPAPER”

          Nos dias 4 ou 7 de Junho os alunos dos 1º e 4º anos envolvidos no Plano da Matemática concretizaram nas suas escolas uma actividade diferente no âmbito da Matemática (actividade prevista no Plano Anual de Actividades).
Foram planificadas actividades de carácter lúdico para cada um destes anos de escolaridade, actividades em que os alunos teriam também que aplicar conteúdos e competências trabalhadas ao longo do ano.
          São alguns momentos em que os alunos se empenhavam em vencer os desafios propostos que aqui registamos e partilhamos.
 
 
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A preparação da actividade: colocar setas, assinalar o percurso, distribuir tarefas…
 
 
 
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Leitura de horas/Unidades de medida de tempo/…
 
 
  
 
 
 
Medir o campo  de futebol (calcular perímetro e área) foi um grande desafio…
 
 
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Adorámos o desafio que propunha a identificação de sólidos geométricos, os exercícios de seriação e ordenação! 

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ADIVINHAS………….


Nos altos nasci.
Nos altos cresci.
Meu pai riu-se
E eu caí!
 clip_image003[4] Fábio

Meio careca
tem 500 cabelos.
Quantos cabelos tem
um careca inteiro?
Vânia
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Qual é o irmão do teu tio,
Mas que não é teu tio?
Cíntia
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   Qual é a coisa
   Qual é ela
   Que não fala e não vê
   E conta tudo?
   Fábio
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   Come pela cabeça,
   bebe pelos pés,
   faz as fezes pela barriga…
   O que é?
   Vânia
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   Tenho trinta e dois moinhos,
   Todos à uma a moer e
   uma menina a varrer.
   Diz lá, ó esperto,
   quem venho eu a ser?
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   Cíntia

Senhora- Vila Cova

O BURRINHO LUTADOR! (CAPÌTULO X)

      Os dois amigos estavam tão cegos e enraivecidos com a discussão e com a troca de argumentos, que não deram conta, que no meio dos três caminhos, existia um outro, muito minúsculo, estreito, cheio de pedras, silvas, troncos, muitas ervas daninhas e sem sinalização.
      De súbito, pararam de trocar insultos, olharam um para o outro e começaram a rir à gargalhada. O Caramelo rebolava no chão com dores de barriga de tanto rir. Os bigodes do Mico ficaram todos encaracolados com tanto riso. Isto durou alguns minutos até que o caramelo resolveu pronunciar-se:
      - Somos realmente muito tolos! Depois de tantas aventuras e peripécias, juntos, íamos ficando chateados!?
      - Tens razão, não faz sentido! Retorquiu o Mico. – Desculpa, amigo. E num grandioso abraço, forte e emotivo, o Caramelo disse:
      - Nem o conhecimento, nem a plena felicidade, nem a riqueza, nos irão separar. Vamos amigo, seguir o nosso caminho, o mais humilde, tal qual como nós e logo se verá o que irá acontecer.
       Caminharam durante muitas horas, com muita dificuldade, porque o caminho não era nada jeitoso. Troncos ao meio, pedras enormes, silvas, poças de lama. O Caramelo, sangrava por entre os cascos de tanto andar. O Mico arrastava-se até não poder mais. Tiveram que parar, pensando no dia seguinte, voltar para trás. Era demasiado penoso para continuar. Encostaram-se a um tronco de uma árvore, para descansar e apesar de esfomeados, adormeceram exaustos. O cansaço e a dor eram mais fortes que tudo o resto.
      Na manhã seguinte, o Caramelo abriu um olhito, depois o outro e com o seu focinho comprido começou a cheirar, pensando:
      - Que cheirinho tão bom, parece a sopa de feno que costumava fazer o meu dono, o Sr. Zé. Levantou-se cuidadosamente, para não acordar o amigo que ainda dormia. Caminhou um bocadinho e aproximou-se de uma clareira que surgia de entre as árvores e de onde vinha aquele cheirinho gostoso.
      Parou, sentou-se e ficou muito espantado. Não queria acreditar no que via. Ao fundo do vale, estava a sua quinta maravilhosa. Nos prados verdejantes, a Pestinha saltitava à cata de borboletas.
      A quinta tinha crescido. O Sr. Zé tinha comprado mais terreno e estava agora maior. O Cantinho Mágico pertencia agora à quinta do Sr. Zé. O Caramelo estava estupefacto com o que presenciava. Estava tão emocionado, que nem o amigo conseguia ouvir.
      - Caramelo! Caramelo! Onde estás? Amigo, não me deixes aqui! Tenho medo! Gritava o Mico desesperado. Tinha acordado e estava tão sozinho. Até que lá ao fundo, avistou na clareira, as orelhas arrebitadas do amigo e correu como um desalmado até lá, a gritar:
      - Caramelo, seu malandreco, não ouves eu a chamaaaaa… … r? De repente parou. Ficou pasmado, e disse:
      - Ei!! Que maravilha, Caramelo, a quinta! É! Não é, Caramelo? A tua quinta!? – Olha a Pestinha!? – Pestinha, Pestinha, aqui, estamos aqui!
      - Pára Mico, disse o caramelo, estamos ainda muito longe e muito altos, não nos conseguem ouvir. Anda vamos, mais umas horinhas, para descer a colina e estamos de novo em casa.
      Nada os fazia parar. Á medida que avançava o caminho era melhor. Chegaram ao portão da quinta. Estava realmente modificada. Tinha uma placa nova, com um nome novo: “ A quinta de Vila Cova”. O Caramelo espreitou pelo buraquinho da fechadura do portão e via a Pestinha a brincar.
      - Psst…Psst, Pestinha- sussurrou o Caramelo. Ela parou, olhou, mas não via ninguém.
      - Eu conheço esta voz! – pensava ela.
      - Aqui, fora do portão! – disse o Caramelo.
      - És tu, Caramelo?
      - Sim somos nós – respondeu ele.
      A Pestinha começou a ladrar muito alto e muito feliz aos saltos, para que o Sr. Zé viesse abrir o portão.
      - O que foi, Pestinha? Está alguém lá fora? – pronunciava o Sr. Zé, enquanto se aproximava do portão da quinta. Abriu o portão e ficou muito espantado e ao mesmo tempo muito contente. O seu Burrito Lutador tinha regressado. Abraçando o asno com muita força, pediu-lhe desculpa, por todo o mal que lhe tinha feito, prometendo-lhe que nunca mais o trataria assim tão mal. A Pestinha abraçou os dois amigos e muito emocionados, entraram para o novo paraíso. A Pestinha muito feliz dizia:
       - Bem-vindos ao paraíso de Vila Cova.
       Naquela Tarde, foi repouso absoluto na quinta. A Pestinha e os restantes animais, não se cansavam de ouvir  as aventuras vividas pelos nossos amigos.
       A partir daquele dia, todas as manhãs trabalhavam em conjunto, arduamente e faziam grandiosas sestas durante a tarde. Combinaram entre todos os animais, dar uma grandiosa festa de inauguração da restauração da quinta, onde estiveram todos os amigos presentes: o burrito Caramelo, a cadela Pestinha, o ratito Mico, o gato Bigodes, o cão Jonas, a rata Emília e o rato Alexandre, a ratinha Mirabel e o cavalo Egas, mais o resto dos animais da quinta. Até o Sr. Zé e o Sr. Jeremias, amigo do Sr. Zé, assistiram à animação dos animais. A festa correu muito bem, durou até de madrugada. Todos os animais estavam muito felizes. A partir daí foram sempre amigos inseparáveis. Todos os nossos amigos aprenderam uma grande lição, nada na vida, é feito sem esforço, dedicação, muita coragem e muita luta…


Alunos de 4º ano, EB1 de Vila Cova.

terça-feira, 15 de junho de 2010

AVENTURA DA FORMIGA TITA ( Capítulo XI)

Tschh… Tschh… Tschh…
      - Ui que medo! Que será aquela nuvem e aquele barulho? - Sussurrou a Tita muito encolhida e assustada. – Será trovoada? Ai que eu tenho tanto medo!
      - Calma disse a borboleta Lulu. Não tenhas medo! Acho que já sei o que é…
      - Então diz o que é?! O que é?
      - É uma nuvem de gafanhotos!
      - Tens a certeza? – Disse uma das abelhas. – É assustadora!
      - Sim, disse a borboleta Lulu mas há por aqui perto uma aldeia que tem um quartel de gafanhotos. São bombeiros muito prestáveis. Mas o que farão eles por aqui? Não vejo nenhum incêndio…
      De repente os gafanhotos começaram a pousar. Na frente vinha o bombeiro Tomé que trazia às costas os pais da Tita.
      Felizes, radiantes e mais descansados os pais e a Tita encontraram-se de novo.
      Depois de muitos abraços e beijinhos os pais disseram:
      - Filha, estamos tão contentes por estares viva! Pregaste-nos um grande susto!
     - Estou muito feliz por vos ver! - Disse a Tita emocionada, abraçando os pais e agradecendo aos gafanhotos.
      Depois despediram-se dos gafanhotos e estes foram-se embora porque já tinham feito o seu trabalho ali e tinham recebido uma chamada urgente. Tinham de partir, pois o trabalho dos bombeiros nunca acaba.
     As abelhas disseram que os podiam levar a casa pois o sol já brilhava de novo e elas podiam realizar o que tinham prometido, mas não sem antes visitar a Melzina, a doceira das abelhas, que lhes ofereceu mel.
     - Pai, Mãe! – Exclamou a Tita – Olhem a minha amiga Lulu! Ela deixou tudo para vir comigo…
     A mãe da Tita abraçou a Lulu e disse - Ela é mesmo uma grande amiga!
     - A borboleta Lulu vai connosco. Vamos ter com a Lili, que deve estar muito aflita e fazer um piquenique com o mel docinho e dourado, que as amigas abelhas nos ofereceram. – Anunciou o pai.
     - Vamos todos abraçar a Lili e ir para o jardim das rosas coloridas e das orquídeas brancas da nossa casa.
      Finalmente as abelhas conseguiram levá-los para casa.
      Tita disse aos pais que tinha aprendido a lição, que tinha tido muito medo e aprendido muito.
      Prometeu que nunca mais voltaria a sair de casa sem autorização do pai e da mãe.

Alunos do 2º ano, EB1 de Senhora – Vila Cova.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ATELIÊS PARA O 1º CICLO – SEMANA DA COR

        No dia vinte e sete de Maio os alunos da turma 3L do 4º ano de Luzim, Lomar, participaram na Semana da Cor que se realizou na sede do Agrupamento de Escolas de Penafiel Sudeste.clip_image006
        Às 14h50m foi a partida da nossa escola. Durante o percurso fizemos duas paragens para entrarem dois grupos de alunos também do 4º ano, que participaram na nossa visita: Devesa e Assento nº1. A viagem decorreu até ao destino sem dificuldades. Quando o autocarro parou em frente à escola sede já estava uma professora à nossa espera.
         O nosso grupo foi conduzido ao pavilhão gimnodesportivo. Após algumas instruções aos alunos, estes foram divididos em três grupos, ficando dois deles no pavilhão e um na oficina de música (Lomar). Nesse local observámos vários instrumentos musicais e tivemos oportunidade, com a ajuda de uma turma do sexto ano, de tocar uma bela melodia.

        Passado algum tempo, os grupos trocaram de actividade.
          A turma de Lomar ficou com a professora de dança, a qual nos ensinou uns passos bastante divertidos. Uns momentos depois, fomclip_image004os fazer várias actividades desportivas nas quais nos envolvemos com grande entusiasmo. Começámos por correr para o “cavalo”, a seguir houve golfe, basquetebol, trampolim, …. E fomos repetindo a mesma sequência.
        Por fim, terminámos com um pequeno lanche e tivemos oportunidade de rever antigos colegas.
       Chegada a hora do autocarro, fizemos a viagem de regresso para as nossas escolas.
       Assim, se passou o nosso dia da cor amarela!
 4º ano - turma 3L de Lomar

domingo, 13 de junho de 2010

O BURRINHO LUTADOR! (CAPÌTULO IX)

      Andaram, andaram… até cair a noite. Já o sol tinha fechado as janelas, preparando-se para dormir, quando finalmente encontraram uma quinta. Não resistiram a espreitar por um buraco, na porta do estábulo. Ao espreitarem, ouviram um cavalo a relinchar…. Ihhhh!….Ihhhhhh!…Ihhhhhhh!
      - Quem está aí? – perguntou o cavalo.
     - Eu chamo-me Mico e este é o meu amigo Caramelo.
      - O que fazem aqui? – perguntou o cavalo.
      - Já vimos a caminhar há muito tempo, estamos muito cansados. Procuramos um lugar para passarmos a noite. – responderam os amigos.
      - Por mim podem pernoitar cá. Mas, só há um problema. O meu dono não pode saber. Ele não gosta de intrusos na quinta! – respondeu o cavalo Egas.
      - Nós prometemos que quando o sol acordar, já estaremos longe daqui! – responderam os amigos, satisfeitos com o acolhimento do Egas.
      O Egas, como um bom anfitrião, procurou arranjar um lugar confortável para os seus novos amigos descansarem.
       O rato Mico ficou alojado no celeiro, como era o seu desejo! Rodeado de milho e palha!
       O burrito Lutador foi contemplado com uma cama feita em cima de uma pilha de fardos de palha!
      Depois de um dia longo, os amigos, dormiam refastelados! O seu ressonar parecia o barulho, esganiçado, dos tractores agrícolas! Entretanto, soou um alerta de perigo! O galo teimoso alertava que o dono da quinta estava próximo.
      Com esta barulheira, o descanso tinha terminado. Os amigos acordaram assustados. O burrito caiu da sua luxuosa cama, quase quebrando uma perna! O Mico deslizou, nos grãos de milho, como se estivesse numa pista de gelo! Ainda ensonados e zonzos, ouviram a voz do amigo Egas a dizer:
      - Fujam rapidamente! O dono aproxima-se!
      Muito assustados, sem tempo para despedidas, como mandam as boas maneiras, os dois amigos fugiram pelo campo fora. Chegaram a um local ermo, onde encontraram três caminhos. Cada um dos caminhos permitia ir ter a locais diferentes. Todos eles com características diferentes: - Um ia para o pântano do conhecimento; outro ia ter à lagoa da felicidade; e, por fim, indicava a floresta da riqueza.
      Da necessidade de optar surgiu uma acesa discussão. Fazer opções não é fácil!
      Os dois amigos envolveram-se numa troca de argumentos, cada um, queria seguir um caminho diferente. Deste modo, travavam uma luta de palavras, pois também não se queriam separar, já tinham vivido muitas aventuras juntos…

E.B.1 de Ribaçais
4.º Ano

sábado, 12 de junho de 2010

AVENTURA DA FORMIGA TITA ( Capítulo X)

      A formiga traquina e a borboleta bondosa voaram dia e noite, mas não conseguiram encontrar a aldeia junto ao rio onde vivia Tita. Muito cansada, Lulu aterrou em cima de uma flor quando o sol estava a brilhar muito e logo adormeceram.
       Estavam a dormir como anjinhos, mas repentinamente ouviu-se um som muito forte e contínuo:
      – Bzzzzzzzzzz! Bzzzzzzzzzzzz! - eram duas abelhas que usavam capacete e que traziam um aspirador especial nas patas. Ao verem aquilo, Tita e Lulu ficaram cheias de medo porque pensaram que iam ser picadas, mas as abelhas sorriram e disseram, com cara de bons amigos:
       - Boa tarde, amiguinhas! Somos abelhas operárias e estamos aqui para recolher grãos de pólen com os nossos aspiradores especiais que trabalham com energia solar.
      A formiga e a borboleta ficaram mais aliviadas e responderam:
      – Boa tarde, manas abelhas! Podem trabalhar à vontade pois nós estamos aqui a descansar para podermos continuar a nossa viagem… - e Tita deixou cair uma lágrima…
      Ao ver aquilo, uma das abelhas quis saber o que se estava a passar, mas as duas amigas não quiseram dar-lhe resposta. A seguir, a outra abelha repetiu a pergunta e a formiga, a choramingar, contou-lhe o que estava a acontecer e as peripécias que já tinha vivido. Depois de ouvirem as palavras do bichinho terrestre, as duas abelhas coçaram as suas cabecinhas… piscaram o olho uma à outra e sorriram dizendo:
      – Pois é, formiguinha, os mais velhos dizem que “Quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga!” e tu estás a sofrer porque não foste um insecto cuidadoso. Mas não te preocupes porque nós temos a solução para o teu problema…
      – Ena! Qual é, qual é? - falou a Tita saltitando sobre a flor que quase parecia ir desfazer-se. Os outros três animais até ficaram assustados, mas a fugitiva acalmou-se e a seguir ouviu a resposta:
      – Ó Tita, as abelhas conseguem fazer grandes viagens sem se perderem seguindo a direcção da luz do Sol e é isso que vamos fazer. Podes ter a certeza que vamos conseguir levar-te a casa!
      Todas sorriram e já iam começar a viagem, mas pararam porque viram nuvens a aparecer no céu, mas não eram nuvens normais porque faziam uma barulheira muito pior do que aquela que se ouve na nossa escola que está em obras!

Alunos do 2º ano da EB1 de Ribaçais

sexta-feira, 11 de junho de 2010

PRIMAVERA

No dia 22 de Março festejámos na nossa Escola o começo da Primavera. A EB1 Miragaia nº1 e os J.I. de Miragaia e Ribaçais participaram nesta actividade. Com a ajuda dos pais, as crianças trouxeram flores feitas de vários materiais recicláveis. Depois enfeitámos o nosso Jardim. Ficou muito bonito! 

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UM MAGNÍFICO TESOURO (Capítulo VIII)

      …Aquela luz era a chave do tesouro!
     Tentaram tirar a chave, mas ela estava muito presa. Até que se lembraram de empurrar as rochas e conseguiram tirá-la. Joana ficou muito entusiasmada e queria ver de onde era aquela enorme chave…
      Viram outra vez o mapa. Tinham que dar cinco passos para a direita, seis passos para a esquerda e cem para a frente. Seguiram sempre em frente, até que encontraram uma grande luz e, ficaram ansiosas para ver o que era.
      Foram a correr para ver o que era, mas a Joana com a pressa caiu numa poça de lama e magoou-se no pé. Sentaram-se um pouco para descansar da correria, e perceberam que não tinham pá para escavar. Sem saberem muito bem como, aparece-lhes o guarda da ilha e, as meninas aproveitaram e pediram-lhe uma pá.
      - Empresto-vos com todo o gosto, mas depois têm que a devolver. - Disse o guarda da ilha.
      - Muito obrigado! – Disseram as meninas muito contentes.
       As duas decidiram ir até à luz e viram que era uma arca muito grande, castanha, com ferros a toda a volta, com umas letras estranhas e não havia sinais de ter alguma fechadura…
Claúdia viu ao longe uma pessoa.
      - Sabes quem é aquela pessoa? – Perguntou ela à amiga.
      - Não, não sei. – Respondeu a Joana.
      - Quem és tu? – Gritou a Joana, bem alto.
      - Eu sou o Liomar. – Respondeu o rapazito.
      Nome estranho… - pensaram elas. E de onde teria vindo este rapazito? Na ilha só tinham visto o guarda…
      - Então, o que andam por aqui a fazer? – Perguntou Liomar, cheio de curiosidade.
      - Bom, nós andamos a visitar a ilha… - responderam as meninas.
      - E para que é que precisam de uma pá? Encontraram o baú do tesouro?
      - Bom, nós encontramos uma arca, mas não sabemos se é o baú do tesouro de que tu falas. Ainda por cima, tem umas letras estranhas e não conseguimos encontrar a fechadura para o abrir.
      - Então vocês não andam na escola? Não sabem que estas letras são numeração romana?
      - !!!!!!
      - Só têm de descobrir qual é o número que lhe corresponde na numeração árabe e já têm a combinação para encontrar a fechadura do baú! – Respondeu-lhes o rapaz muito admirado.
      As meninas olharam uma para a outra e tiveram que fazer um esforço muito grande para se lembrarem do que tinham aprendido na escola. As férias grandes já tinham começado e tinham esquecido muito do que tinham aprendido na sala de aula… Ai, se a professora soubesse….
      Depois de muito pensar, conseguiram resolver aquele enigma! Era o número XVI, que em numeração árabe corresponde ao dezasseis!
      - Agora só têm que dar dezasseis voltas ao baú e encontram a fechadura. – Disse-lhes Liomar.
       As meninas assim fizeram. Quando já estavam prestes a desistir porque estavam a ficar tontas e enjoadas, Joana percebeu que a arca tinha mudado de forma e, à sua frente estava agora uma enorme fechadura onde, certamente, a chave que tinham encontrado na praia, serviria.
       Ficaram tão contentes que nem perceberam que Liomar já tinha desaparecido. Pegaram na chave e tentaram abrir a arca. Qual não foi o seu espanto quando viram que a arca estava cheia de brinquedos!
      Arrastaram a arca até ao local onde estava o barco e chamaram pelo guarda para lhe entregar a pá. Quando o guarda apareceu, vinha com um ar muito satisfeito.
      - Ainda bem que encontraram o tesouro! Agora para que tudo fique mesmo bem, devem partilhar o que encontraram. – Disse-lhes o guarda, já mais sério.
      - Muito bem, senhor guarda. Vamos regressar a casa e vamos distribuir os brinquedos por meninos e meninas que não tenham nenhuns. Assim, ficamos todos contentes! - Responderam as duas meninas ao mesmo tempo.
      E assim foi. Quando regressaram, foram ter com o presidente da Junta e ele ajudou-as na distribuição dos brinquedos.
      Tudo está bem, quando acaba bem, não é?

Turma 3 – R de Ribaçais