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segunda-feira, 31 de maio de 2010

UM MAGNÍFICO TESOURO (Capítulo VII)

      Continuaram o seu caminho as duas amigas todas contentes por irem ao encontro do tesouro quando perceberam que estavam à beira de um rio cheio de piranhas.
      Ao longe, viram algo que cintilava e ficaram entusiasmadas. Foram-se aproximando daquele pontinho de luz e, já perto, verificaram que era um farol. A porta estava semi aberta, espreitaram e viram uma longa escadaria, bem a pique!
       Não sabendo o que as esperava, Cláudia e Joana subiram, muito curiosas, pé ante pé. Ao chegar ao topo, espreitaram pelas janelas e dai conseguiram ver a outra margem do rio, cheio de piranhas, que desaguava no mar ali bem perto.
      Qual não foi o seu espanto, quando viram o seu barco à deriva!
      Correram para tentarem salvar o barco quando tropeçaram numa alavanca que fez com que se abrisse um buraco e nele estavam escadas de acesso a um túnel que passava debaixo do rio. Cláudia e Joana, receosas, desceram e foram seguindo pelo túnel escuro e com mau cheiro. Andaram, andaram e depararam-se com outras escadas que subiram e verificaram que havia uma grande porta a tapar a saída.
      Já cansadas, empurraram mas não conseguiram movimentar a grande porta. Então Joana pensou que, já que por onde entraram tinham tropeçado numa alavanca que fez com que o buraco se abrisse, possivelmente haveria alguma coisa que fizesse abrir esta porta também. Procuram e na parede havia um ferro muito enferrujado e as amigas tentaram movimenta-lo, só que ele não se mexia. Como estavam cansadas, encostaram-se à parede que começou a deslizar empurrando o ferro que, por sua vez, fez com que a grande porta se abrisse.
      Desta já se tinham safado!
      De repente, lembraram-se do barco que andava à deriva, saíram e viram muitas rochas e perto delas, o barco.
     Ficaram felizes e pensaram na melhor maneira de chegar até ele. Mas havia um senão, as piranhas. Ao longe viram dois pescadores, que logo as ajudaram dando-lhes peixes que elas atiraram para entreterem as piranhas, enquanto nadavam para o barco.
      Chegaram ao barco e conseguiram aproximá-lo das rochas, atiraram a corda para ele ficar preso e seguro.
      Quando desciam do barco, Cláudia reparou numa grande chave bem presa entre as rochas.
       E fez-se luz…
EB1 de Miragaia 2
3º/4º anos

1 comentários:

Anónimo disse...

Adorei a história da chave...será que vai resultar?
Acho que foram muito criativos.
Continuem.
Rita

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