ERA UMA VEZ...na escola!

Uma das tradições da Páscoa da nossa terra é a visita pascal. O compasso formado por um grupo de pessoas percorre as casas para anunciar que Jesus ressuscitou.

O toque da sineta anuncia a sua chegada.

Quando entram numa casa anunciam:

- Jeus ressuscitou. Aleluia! Aleluia!

É um momento muito feliz em que as famílias se reunem para beijar a cruz toda enfeitada.

Há pessoas que fazem tapete de flores na entrada das suas casas para receberem a visita pascal.

As amêndoas e o pão-de-ló são doces característicos desta festa do ano.

Uma receita tradicional:

Raspa de Limão

10 Ovos

300 grs. de Açúcar

250 de Farinha

1 colher de chá de Fermento em Pó

 

AMÊNDOAS DE CHOCOLATE

Receita :

200 g amêndoa;

200 g açúcar;

1 chávena de café com água;

chocolate em pó q.b.

Leva-se tudo ao lume menos o chocolate em pó;

Vai a ferver mexendo sempre, até fazer ponto de areia; Junte então o chocolate e continue a mexer, até envolver as amêndoas no chocolate. Apague o lume e deixe arrefecer e com a ajuda de uma faca separe as amêndoas.

 Tal como o ovo, o coelho também era tido como um símbolo de fertilidade, antes do cristianismo. No século XVI, os alemães e os suíços adoptaram o pequeno mamífero como símbolo da Páscoa. O coelho passou a ser o responsável por esconder os ovos coloridos: o coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.

No século XIX, apareceram os primeiros coelhos de açúcar e chocolate, que faziam as delícias às crianças.

     Nessa mesma tarde a formiga Tita tirou a fotografia e os panfletos começaram a espalhar-se por todo o país das formigas.
     No dia seguinte, a formiga Tita foi novamente falar com a rainha Joana, para saber se havia alguma novidade.
     - Olá rainha, então já tem alguma novidade dos meus pais?

    …mas os dois amigos ainda sentiam o desejo de conhecerem novas terras. O Caramelo e Mico voltaram ao caminho para seguir viagem. Pediram mantimentos ao senhor Jeremias e despediram - se dos seus amigos da quinta.
     Entre vales e montanhas que já tinham percorrido, Caramelo e Mico sentiam-se um pouco desorientados. Muito cansados e com fome, sentaram-se um pouco à sombra de uma árvore.
    Mesmo a sua frente estava um riacho com água muito fresquinha. Beberam à vontade e ficaram mais consolados.
     Repararam, então, que estava ali um cão preto com manchas brancas a brincar sozinho mas muito divertido e feliz. Depois de umas boas cambalhotas, sentiu que estava a ser observado, aproximou-se dos dois animais e disse-lhes:
    - Eu nunca vos vi por aqui!
    - Pois não, nós vimos de longe e agora estamos à procura de um sítio para descansar e comer.
    - Falaram com a pessoa certa. O meu dono deixa-me passear por onde eu quiser. Ele é muito simpático e não se importa de vos dar de comer. Mas viver aqui é impossível porque não temos sítio para vocês ficarem.
    O Jonas, era assim que se chamava o cão, levou-os à casa do seu dono e deixou-os comer o que quisessem.
    Depois de saciados, perguntaram ao Jonas:
    - Conheces algum sítio para nós passarmos a noite?
    - Sim, ao fundo desta estrada há uma antiga fábrica de queijo. Lá deve ter um lugar confortável para dormirem.
    - Queijo! – exclamou o Mico – já lhe sinto o cheiro…
    Dirigiram-se para lá muito ansiosos, imaginando o que iriam encontrar!
    Quando entraram na fábrica, ouviram um barulho e …

     Mas, subitamente ouviram um barulho assustador! Olharam uma para a outra e corajosamente decidiram entrar no túnel. Ficaram maravilhadas com o que viam. Joana e Cláudia começaram a ler em voz alta as instruções do mapa que dizia o seguinte:
     - Onde é que vamos encontrar o Dragão de Fogo se há tantas grutas na ilha? - disse a Joana.
     - Eu acho que está aqui a tua resposta. - disse Cláudia.
     - Onde, diz lá? - disse ansiosa a Joana.
     - É só olhares para a frente, para onde está uma enorme cabeça de Dragão. - disse Cláudia.
     - Uma cabeça de Dragão?!!
     - Não te acreditas? Então olha para a frente e verás a cabeça de Dragão. - disse Cláudia.
     -Ah…e está mesmo!!! E como é que vamos entrar na gruta com o Dragão à frente? – perguntou a Joana.
     - Não sejas medricas Joana. Vamos lá tentar a nossa sorte.
     As duas amigas Cláudia e Joana procuraram na parede uma abertura. De repente, Cláudia tocou numa espécie de alavanca que pressionou e para espanto das duas abriu-se uma porta de pedra, não muito grande, onde só podia passar uma menina de cada vez.
      A Joana disse para a Cláudia:
      - Cláudia, entras tu primeiro?
      - Está bem. Vou eu em primeiro. - disse Cláudia.
      Dentro da gruta encontrava-se a estátua do grande Dragão. A Joana muito entusiasmada olhava à sua volta e perguntava:
     - E agora Cláudia, onde estará o segundo mapa?

Texto criado pelos alunos Miguel Queirós e Nuno Pessoa

Turma 4C 3º Ano E.B.1 De Cans

     Não se sabe ao certo qual a origem do termo Carnaval. A própria origem do Carnaval é pouco conhecida. É possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos Césares.

     Contudo, a forma de o comemorar está sempre associada a muita alegria e desenvoltura, aos actos de alimentar-se e beber considerados indispensáveis à vida

    ( … ) a ponte partiu, caindo a Tita ao rio. Mas por sorte uma folhinha ia a passar e a Tita subiu logo para cima dela.

     Pelo rio abaixo foi, até que encontrou um pato que lhe perguntou:                                                                                                                                                               

     - Amiga, o que andas a fazer?                                                    

     - Ia para casa, a ponte partiu e caí ao rio e agora não sei onde estou!

     O pato depois de ouvir a história decidiu ajudá-la.

     - Sobe para as minhas asas que eu vou levar-te a casa.

     Estava já a começar a dormir, quando sentiu esvoaçar por cima dela. Assustada perguntou:

     - Quem está aí?

     - Sou eu o morcego Pimpão, e quem é que está na minha gruta?

     - Sou eu, a formiga Tita. Estou aqui a descansar até que seja dia e possa regressar a casa.

     - Está bem, eu autorizo-te a ficar até amanhã, se precisares de alguma coisa diz!

     Ao sair da gruta a formiga Tita avistou um castelo ali perto. Como estava com fome e com frio dirigiu-se para lá.

     Quando chegou perto encontrou um grupo de formigas soldado.

     - Quem vem lá? Perguntou uma formiga que tinha uma farda toda gira e cheia de medalhas.

     -Sou a formiga Tita e estou perdida e com fome.

      Então a formiga Tita começou a contar a sua longa história.

     - Vou levar-te à nossa Rainha Joana, ela saberá como ajudar-te. Disse a mesma à formiga.

     O castelo era muito grande, feito de areia com pedrinhas e conchas para decorar. Era mesmo muito bonito.

     Ao entrar no salão da Rainha ficou admirada com o trono, era feito de uma grande casca de noz enfeitado com um tecido vermelho muito brilhante.

    - Bom dia formiga Tita , então o que deseja? Perguntou a Rainha.

Turmas do 2º ano EB1 de Cans - Professor Madureira e Professor Paulo.

     -Na minha quinta se querem comer têm de trabalhar! Esta é a altura das colheitas e precisamos de ajuda para as fazer. Tu, burrito, podes ser muito útil, podes puxar as carruagens carregadas de alimentos: abóboras, cenouras, milho, batatas, centeio, alfaces, couves,… Temos muito para fazer!

     Com tanta fome que sentiam, o Caramelo e o Mico não tiveram outra alternativa senão concordar! Caso contrário, morreriam de fome!

  Trabalho realizado pelos alunos do 4.º ano da EB1 de Cans.

Ilustrações de Carla Coelho 4º 7C e  Paulo Jorge 4º 6C

A convite da responsável pela Biblioteca do Centro Escolar de Cans, o Centro de Dia de Rio de Moinhos veio à escola "Cantar os Reis" para toda a Comunidade Escolar. Esta actividade teve como objectivo príncipal o intercâmbio entre as diferentes gerações e a valorização das tradições locais. Foi um dia diferente, que agradou bastante quer à Comunidade Escolar quer a todo o grupo do Centro de Dia.